Dúvidas Frequentes

A indicação da cirurgia bariátrica e metabólica está baseada em quatro critérios: índice de massa corporal; idade; doenças associadas; e tempo de doença.

Em relação a cirurgia bariátrica, estão aptos a fazer pacientes com IMC acima de 40 kg/m² , independentemente da presença de comorbidades; IMC entre 35 e 40 kg/m² na presença de comorbidades; IMC entre 30 e 35 kg/m² na presença de comorbidades que tenham obrigatoriamente a classificação “grave” por um médico especialista na respectiva área da doença.

A idade também é fator a ser analisado. Pacientes entre 18 e 65 anos não têm restrição. Acima de 65 anos, o paciente deverá passar por uma avaliação individual.

Em pacientes com menos de 16 anos, o Consenso Bariátrico recomenda que a operação deve ser consentida pela família ou responsável legal e estes devem acompanhar o paciente no período de recuperação.

Existe sim a possibilidade do reganho do peso!
Embora um ganho pequeno de peso seja comum, é motivo de alerta se o paciente passar de 10% de reganho do peso perdido pela cirurgia. Isso acontece quando o paciente não segue corretamente a dieta do tratamento e as recomendações e orientações médicas.

A grande diferença entre Cirurgia Metabólica e Cirurgia Bariátrica encontra-se no objetivo do procedimento, uma vez que as técnicas cirúrgicas são as mesmas.

A cirurgia bariátrica está indicada para pacientes com IMC acima de 35 (obesidade grau II) com problemas de saúde desencadeados ou agravados pela obesidade ou para pacientes com IMC acima de 40 (obesidade mórbida) independente da presença de comorbidades. O grande objetivo do procedimento é a perda ponderal e melhora e/ou prevenção das doenças relacionadas ao excesso de peso.

A cirurgia metabólica ou cirurgia do diabetes mellitus tipo 2 é indicada para pacientes com IMC entre 30 e 34,9 (obesidade grau I) associada a diabetes mellitus tipo 2 e síndrome metabólica de difícil controle clínico e refratários ao tratamento clínico otimizado com acompanhamento profissional. O objetivo da cirurgia é o controle e remissão do diabetes mellitus tipo 2 e da síndrome metabólica.

A paciente é liberada para engravidar sem riscos entre 18 e 24 meses após a cirurgia bariátrica e metabólica. Antes desse período, recomenda-se a anticoncepção.

Importante lembrar que anticoncepcionais orais (pílulas) devem ser evitados, tendo em vista que podem não ser absorvidos corretamente pelo organismo da paciente.

A cirurgia bariátrica é indicada para pessoas que têm o Índice de Massa Corpórea (IMC) igual ou superior a 40 kg/m2 ou IMC entre 35 e 40 kg/m2 e sofrem doenças como a diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia do sono, entre outras relacionadas à obesidade. 

Naturalmente, quando uma pessoa alcança esses níveis de IMC são recomendadas dietas e exercícios físicos para se reduzir o índice.

Contudo, se mesmo assim não houver melhoria no quadro, a cirurgia bariátrica se torna a solução, pois tais pacientes são portadores de uma doença chamada obesidade mórbida, que já tentaram seriamente perder peso, mas não obtiveram sucesso. 

Diversos estudos da doença e condições clínicas estão associados à obesidade.

Alguns exemplos são:
- Apnéia do sono
- Acidente vascular cerebral, conhecido popularmente como derrame cerebral.
- Fertilidade reduzida em homens e mulheres.
- Hipertensão arterial ou “pressão alta”.
- Diabetes melito.
- Dislipidemias.
- Doenças cardiovasculares.
- Cálculo biliar.
- Aterosclerose.
- Vários tipos de câncer, como o de mama, útero, próstata e intestino.
- Doenças pulmonares.
- Problemas ortopédicos.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina, não existe idade máxima para realizar a cirurgia bariátrica.

No entanto, a indicação da cirurgia bariátrica ou metabólica para pacientes com mais de 65 anos deve ser avaliada com alguns critérios diferenciados para entender quais são os benefícios e principalmente os riscos, para então sugerir o tratamento mais seguro.

Tanto o sobrepeso quanto a obesidade representam riscos consideráveis à saúde. Elas estão diretamente ligados aos hábitos alimentares que boa parte da população tem.

Quando uma pessoa tem sobrepeso, significa que ela pesa mais do que o que é considerado saudável ou normal para a sua idade, sexo ou tamanho.

Em contrapartida, obesidade é um estado onde o obeso possui gordura corporal em quantidade excessiva. E, embora uma pessoa com sobrepeso tenha um acúmulo de peso corporal, ela pode não ter a gordura excessiva acumulada em seu corpo.

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo e é um fator de risco para uma série de doenças, como a diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão.
Em contrapartida, a cirurgia bariátrica é comprovadamente um tratamento eficaz para uma série de doenças relacionadas à obesidade.
A descoberta de mecanismos independentes da perda de peso para controlar, e muitas vezes até eliminar o diabetes, adicionou o conceito de cirurgia metabólica: as vantagens não se resumem, portanto, à eliminação dos quilos a mais. 

O procedimento dá uma vida nova a pessoas com graus menores de obesidade que antes não conseguiam controlar a glicose, a pressão e o colesterol.

Diversos estudos demonstram os benefícios da cirurgia por seu potencial de reduzir o risco de infarto e derrame — com isso também cai pela metade os índices de mortalidade cardiovascular nessa população.

O procedimento melhora ou controla cerca de 30 doenças relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, e apneia do sono, segundo estudos realizados nos últimos dez anos.

No período pós-cirúrgico o paciente precisa manter uma dieta exclusivamente líquida por 15 dias. Após este período, a alimentação evoluirá gradativamente, até uma alimentação normal ser estabelecida com cerca de 30 dias de intervenção.

Este processo deve ser acompanhado por um especialista em Nutrição, que também indicará a quantidade e tipo mais adequado de alimento a ser ingerido.

É importante que o paciente saiba que uma mudança nos hábitos alimentares é essencial para o processo de emagrecimento, mesmo após a operação, devendo sempre ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar.

A prática regular de exercícios físicos também é fundamental para que o paciente se mantenha saudável e não perca massa magra, sendo liberada aproximadamente um mês após o procedimento. 

A recuperação total leva em média de seis meses a um ano — período em que se reduz até 40% do seu peso inicial. 

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