O número de indivíduos com obesidade aumenta no mundo a cada dia e a CIRURGIA BARIÁTRICA vem se tornando um importante aliado no tratamento de pacientes com obesidade.
Conheça as 3 coisas que você precisa saber sobre este procedimento.
1 – Gastroplastia, também chamada de cirurgia bariátrica, cirurgia da obesidade ou ainda de cirurgia de redução do estomago é – como o próprio nome diz – uma plástica no estômago (gastro = estômago e plastia = plástica). Ela tem como objetivo reduzir o peso de pessoas com o IMC muito elevado.
2 – Esse tipo de cirurgia está indicada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para pacientes com IMC acima de 35 Kg/m² que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue e problemas articulares, ou para pacientes com IMC maior que 40 Kg/m² que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico (incluindo o uso de medicamentos).
3 – Existem três tipos básicos de cirurgias bariátricas: restritivas, mistas e disabsortivas.
As cirurgias que apenas diminuem o tamanho do estômago são chamadas do tipo restritivo (Banda Gástrica Ajustável, Gastroplastia Vertical com Bandagem ou Cirurgia de Mason e a Gastroplastia Vertical em “Sleeve”).
A perda de peso se faz pela redução da ingestão de alimentos.
Existem também as cirurgias mistas, nas quais há a redução do tamanho do estomago e um desvio do trânsito intestinal. Há, além da redução da ingestão, a diminuição da absorção dos alimentos. As cirurgias mistas podem ser predominantemente restritivas (derivação Gástrica com e sem anel) e predominantemente disabsortivas (derivações bileopancreáticas).
A cirurgia bariátrica é um procedimento que visa alterar e melhorar diversas condições biológicas do paciente, com o intuito de reverter um quadro de obesidade.
Este tipo de intervenção é indicado quando os tratamentos conservadores — tais como mudanças na alimentação, prática regular de exercícios físicos e uso de medicamentos — não trazem mais efeitos positivos ao indivíduo.
Popularmente conhecida como “redução de estômago”, a cirurgia bariátrica é capaz de proporcionar ao paciente um processo saudável de emagrecimento, ajudando diretamente no combate a doenças metabólicas e complicações da obesidade. Trata-se, portanto, de um procedimento que promove a saúde do paciente obeso, e jamais deve ser indicado para combater sobrepeso e questões estéticas.
Com prevalência crescente no Brasil e no mundo, a obesidade é uma doença crônica.
O tratamento da doença não é algo simples, é necessário mudança de estilo de vida, alimentação equilibrada e prática regular de atividade física. Em alguns casos requerendo a terapia farmacológica em e, nos quadros mais graves, a cirurgia bariátrica.
A obesidade é uma doença crônica, que se caracteriza principalmente pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. O número de pessoas obesas tem crescido rapidamente, tornando a doença um problema de saúde pública.
No Brasil, existem mais de 20 milhões de indivíduos obesos.
Na população adulta, 12,5% dos homens e 16,9 % das mulheres apresentam obesidade e cerca de 50% têm excesso de peso (sobrepeso).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é um dos principais problemas de saúde pública hoje no mundo. Estima-se que no ano 2025 haverá 700 milhões de obesos no mundo e cerca de 2,3 bilhões de pessoas com sobrepeso.
Antes de tudo, é importante ter claro que a obesidade é considerada uma doença. Uma doença que ocasiona outras doenças. Por conta disso, costuma-se dizer que a obesidade é a mãe das doenças metabólicas, como o diabetes e a hipertensão.
São doenças crônicas que afetam a qualidade e a expectativa de vida.
Como há uma relação direta entre obesidade e doenças metabólicas, o aumento do número de pessoas obesas resulta no aumento da incidência das doenças metabólicas como o diabetes tipo 2 e a hipertensão.
A cirurgia bariátrica normalmente está indicada para pessoas com obesidade acima de grau II que não mostraram resultados após vários meses de tratamento com dieta adequada e prática de exercício físico regular.
Esta cirurgia geralmente só é indicada para pessoas com idade entre os 16 e os 65 anos e, só é indicada pelo Ministério da Saúde do Brasil nos casos de:
Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde também indica alguns casos em que a cirurgia bariátrica está desaconselhada e que incluem: ter um transtorno psiquiátrico não controlado, incluindo o uso de drogas e bebidas alcoólicas; ter uma doença cardíaca ou pulmonar grave e descompensada; ter hipertensão portal com varizes esofágicas; ter doenças inflamatórias do trato digestivo alto ou sofrer de síndrome de Cushing por câncer.
Além da perda significativa de peso, a cirurgia bariátrica também traz benefícios relacionados às doenças associadas à obesidade, com melhoria e cura de doenças como:
Este tipo de cirurgia também está muitas vezes associado a outras vantagens sociais e psicológicas, como diminuição do risco de depressão e aumento da autoestima, da interação social e da mobilidade física.
Tanto o bypass gástrico como o sleeve são cirurgias bariátricas para perda de peso. No entanto, no bypass gástrico o tamanho do estômago é reduzido e é feita uma ligação direta do estômago com o intestino delgado, para reduzir a quantidade de alimento ingerida e sua absorção.
Já o sleeve gástrico, é uma técnica cirúrgica em que o médico remove uma grande parte do estômago permitindo que a pessoa coma menos e emagreça, mas não faz nenhuma alteração no intestino, não diminuindo a absorção dos alimentos.
Outro ponto importante é que o Sleeve Gástrico apresenta uma perda de peso potencialmente maior do que a do procedimento de banda gástrica ajustável, entretanto, essa tende a ser menor do que a registrada em técnicas como o Bypass Gástrico.